• 17 Jun 16

    Entrevista Cirurgia Bariátrica

     

    Entrevista sobre Cirurgia Bariátrica para o Programa Viva Saúde da Tv Assembléia PB.

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    • 28 May 15

    Doença do refluxo gastroesofágico

    Bom dia!
    Como passou o final de semana?Será que alguém se excedeu na dieta e teve algum sintoma sugestivo de doença do refluxo? O tratamento da doença do refluxo gastroesofágico pode ser feito de maneiras diversas.
    Como medidas gerais podemos orientar o seguinte:
    Manter uma dieta sempre saudável e balanceada,
    Evitar o consumo de alimentos e bebidas que possam contribuir para um quadro de azia, como álcool, cafeína, bebidas gasosas, chocolate, frutas e sucos cítricos, tomates, molhos de tomate, alimentos picantes ou gordurosos, produtos derivados de leite integral, menta e hortelã,
    Alimentar-se com porções menores nas refeições.
    Comer devagar,
    Não deitar-se após as refeições, esperar pelo menos duas horas,
    Dormir com a cabeça mais elevada em relação ao corpo.
    Evitar o fumo e o consumo exacerbado de bebidas alcoólicas.
    Beba muita água.
    Reduza o estresse
    Em se tratando de medicações podemos utilizar basicamente as seguintes classes de medicamentos:
    Antiácidos: vendidos sem receita podem ser usados após as refeições e na hora de dormir, embora não durem muito tempo. Efeitos colaterais comuns de antiácidos incluem diarreia ou constipação.
    Inibidores da bomba de prótons: Inibem irreversivelmente a bomba (canal) de prótons nas células gástricas. A diminuição da atividade dessa proteína diminui a concentração de íon hidrogênio no estômago tornando-o menos ácido. A acidez gástrica é altamente agressiva, e uma vez formada uma úlcera ela só é curável se for diminuída a secreção ácida.
    Procinéticos: restauram a motilidade gástrica e aumentam a tonicidade da válvula na transição esôfago gástrica, isto acelera o esvaziamento gástrico e reduz o refluxo.
    Manter um peso saudável e fazer visitas frequentes ao médico é uma boa forma de prevenir não só a doença do refluxo gastroesofágico, como também outras doenças do trato digestivo.A medicação mais adequada será escolhida pelo especialista. A maioria das pessoas responde a medidas não cirúrgicas, com mudanças no estilo de vida e medicamentos. No entanto, vários pacientes precisam continuar tomando remédios para controlar os sintomas. Sobre o tratamento cirúrgico falaremos na nossa próxima conversa!

    Tenha uma ótima semana!

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    • 28 May 15

    Doença do refluxo

    Quando se fala em doença do refluxo pensa-se logo em endoscopia, mas não é bem assim, há outros exames que também podem ser importantes. O exame mais simples a ser solicitado seria um Raio X da parte superior do sistema digestivo, a fim de buscar anomalias e outros problemas na região do esôfago e do estômago, sobretudo quando há dificuldade de ingerir os alimento, esse Raio X quando feito com contraste oral pode identificar com facilidade situações em que há hérnia de hiato esofágico ( figura 3 ). Já a Endoscopia é um método eficiente para procurar anomalias no tubo digestivo visto pela parte interna ( figuras 1 e 2 ), é como se fizéssemos um 'tour' por dentro destes órgãos, este exame consegue chegar até o duodeno que é a primeira porção do intestino. Por meio do endoscópio, inserido pela garganta do paciente, o médico poderá examinar a forma e o revestimento (mucosa) do esôfago, estômago e parte do doudeno, podendo também realizar biópsias do tecido que os reveste, a fim de enviá-lo para testes laboratoriais. A endoscopia merece um post especial que faremos mais adiante. A quantidade de ácido presente no esôfago também é um critério bastante utilizado para fazer o diagnóstico. Para medi-la, o especialista usará um sensor que será inserido no interior do esôfago do paciente. Este medidor verificará a quantidade de ácido presente, enviando as respostas para um computador. Este exame é conhecido como monitoramento contínuo do pH esofágico (phmetria). Quando queremos detectar passagem do conteúdo ácido do estômago ao esôfago por pressões diminuídas na sua válvula de transição, podemos medir estas pressões através de um exame de nome esofagomanometria. Com estes exames, mas sobretudo auxiliados pela clinica do paciente, podemos diagnosticar prontamente doença do refluxo para iniciar um tratamento adequado. Continue acompanhando a gente.
    Um grande abraço!

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    • 28 May 15

    Doença do refluxo gastroesofágico

    Neste feriado após as refeições você sentiu azia, plenitude ou mal estar? Quando você suspeitar de doença do refluxo procure um especialista assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, muitos deles podem ser confundidos com os de outras doenças, então é importante que um médico avalie o seu quadro para dar o diagnóstico preciso. Você deverá ser questionado sobre:

    Qual a intensidade dos seus sintomas?
    Os sintomas são ocasionais ou contínuos?
    Os sintomas costumam piorar durante a noite?
    Você sente-se mal após as refeições?
    Quando os sintomas começaram?

    Dependendo da gravidade, o médico poderá fazer o diagnóstico tendo como base apenas os sinais descritos pelo paciente – principalmente se azia for um sintoma recorrente. Caso haja dúvida sobre a origem dos sintomas, o especialista poderá optar por realizar um ou mais exames para certificar-se de que se trata realmente de um quadro de doença do refluxo. No post a seguir falaremos sobre como exames podem nos auxiliar neste caso! Tenha um ótimo dia! Vamos à luta! Um grande abraço!

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    • 05 Apr 15

    Exercício de revisão para primeiro estágio BTCA

    1. Qual a melhor dieta para paciente com doença de  Crohn em atividade e duas fístulas ileais. Explique.
    Resposta em no máximo 3 linhas.

    2. Explique em que se baseia a numeração dos fios de sutura. Resposta em no máximo 5 linhas.

    3. Quais as características para a boa solução anti-séptica? CITE apenas 5.

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    • 27 Apr 15

    O que é refluxo?

    Bom dia!!!!
    Já estava na hora de mudarmos de assunto!
    Falaremos agora sobre doença do refluxo gastro-esofágico!
    Nome complexo para doença comum.
    Ele acontece quando os ácidos presentes dentro do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão. Esse movimento é conhecido como refluxo e irrita os tecidos que revestem o esôfago,quando uma pessoa come, a comida passa da garganta para o estômago através do esôfago. Uma vez que a comida está no estômago, um anel de fibras musculares impede que o alimento se mova para trás, em direção ao esôfago. Essas fibras musculares são chamadas de esfíncter esofágico inferior (EEI)."O" famoso cárdia, não é @zarinhacc ???
    Se o esfíncter não fechar bem, tudo o que a pessoa comeu, bebeu e até mesmo o suco gástrico usado na digestão pode vazar de volta para o esôfago. Esse refluxo pode causar irritação na parede do esôfago, gerando os sintomas característicos da doença do refluxo gastroesofágico. Há alguns fatores que podem predispor a esta doença: obesidade, gestação, hérnia de hiato (quando parte do estômago se desloca acima do diafragma), fumo, asma, diabetes e alterações no esvaziamento gástrico são os mais comuns. Uma alimentação incorreta também está diretamente relacionada à ocorrência da doença. Chocolate, pimenta, frituras, café e bebidas alcóolicas estão entre os itens que, se consumidos em excesso, podem contribuir para o refluxo. Se você sente: azia, dor no peito, dificuldade para engolir, tosse seca sobretudo após deitar e ao acordar, rouquidão, dor de garganta, regurgitação e refluxo de conteúdo gástrico, náusea após as refeições, ou sensação de empachamemto, é tempo de procurar um médico para fazer uma avaliação! Você pode ser portador de doença do refluxo. Uma pessoa diagnosticada com esta doença pode ter a sensação de que o alimento pode ter ficado preso na garganta e pode sentir os sinais da doença aumentar ao se curvar, inclinar para a frente, ficar deitado ou comer. Os sintomas também costumam ser piores à noite e podem ser aliviados com antiácidos.
    Aguarde mais informações no decorrer da semana! Tenha uma semana extremamente feliz e produtiva!

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    • 27 Apr 15

    Tratamento para a apendicite

    E então? Como está sendo sua semana?
    Vamos continuar nossa conversa? O melhor tratamento para a apendicite, sem dúvida, é a cirurgia laparoscópica.
    Este procedimento pode ser feito rapidamente, de modo pouco invasivo, assim teremos um menor trauma e consequente menor resposta endocrino metabólica. Este tipo de resposta é o que causa dor, desconforto e retenção hídrica no pós-operatório.
    O retorno ao trabalho é precoce, a chance de hérnias incisionais diminui.
    Porém é importante lembrar que tudo isto depende em se realizar a cirurgia com um quadro o mais inicial possível.
    A cirurgia laparoscópica é sempre realizada com anestesia geral.
    Faz-se normalmente três incisões que possuem em média 0,5cm cada, uma delas no umbigo.
    O apêndice quando retirado sai por uma destas incisões.
    Realmente, em se falando de tratamento cirúrgico, sempre devemos utilizar a via laparoscópica!
    Aguardem nosso próximo tema!
    Grande abraço!

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    • 27 Apr 15

    Tratamento para apendicite

    No dia de hoje falaremos sobre o tratamento para apendicite.
    Quando sabemos que o paciente está com apendicite, devemos realizar a cirurgia o quanto antes!
    Quando a infecção ocorre, ela progride rapidamente à necrose e perfuração, nesse estágio o quadro é grave.
    O paciente pode perder até um segmento de alça intestinal devido à extensão da necrose, caso a cirurgia seja realizada tardiamente.
    Quanto mais avançada a doença mais longa a recuperação, mais desconfortável o pós-operatório.
    A cirurgia pode ser realizada de forma convencional com uma incisão (corte) na lateral direita e inferior do abdome ou melhor quando é realizada da forma laparoscópica (apenas com três pequenos furos de, em média 5mm), tema da nossa próxima conversa!
    Um grande abraço!
    Uma grande semana!

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    • 27 Apr 15

    Tomografia

    Hoje voltamos a atacar!!
    Falaremos sobre tomografia e seu papel no diagnóstico da apendicite aguda!
    A tomografia funciona como se passássemos o nosso corpo em uma máquina de fatiar presunto.
    Cada fatia ( do inglês, slice ) seria uma imagem formada. A capacidade de detectar alterações é maior, quanto mais fino o intervalo entre uma imagem e outra!
    Graças a Deus, estas fatias são só imagens! (Risos)
    Sempre é melhor fazer o exame contrastado, pois quando fazemos sem, torna-se um exame não tão sensível.
    Assim como no ultrassom, podem existir alterações inespecíficas (líquido livre no abdome, gordura intra-abdominal infiltrada devido o processo inflamatório) mas sobretudo há as alterações específicas: apêndice espessado (parede > 6mm), presença de apendicolito fechando a sua luz, e a alteração mais importante - ausência de luz devido a obstrução pelo processo inflamatório!
    No caso do exame contrastado, o apêndice não é preenchido pelo contraste aplicado na luz intestinal.
    Dificilmente a tomografia falha neste processo.
    Mas lembramos que apendicites iniciais podem não cursar ainda com alterações morfológica do apêndice. Logo a condição clínica do paciente pode nos fazer indicar o tratamento: CIRURGIA!
    Aí onde nós entramos na história!

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    • 27 Apr 15

    Ultrassonografia do abdome

    Certo!
    E agora? Quando faz sentido solicitar ultrassonografia do abdome para diagnosticar apendicite aguda?
    Vamos relembrar algumas particularidades sobre este exame!!
    Quando colocamos o transdutor sobre a pele, o feixe de ultrassom se projeta como uma imagem de uma luz de lanterna. Figuras acima
    As estruturas mais densas aparecem em tons mais claros (de cinza à branco - hiperecogênicas), menos densas em preto (hipoecogênicas).
    Há alterações inflamatórias inespecíficas que surgem ao exame: presença de líquido livre em cavidade e gordura abdominal infiltrada.
    As alterações específicas seriam um apêndice cecal espessado como nas figuras 3 e 5 (sua parede deve medir acima de 6 a 7mm, valores normais em torno de 3mm), presença de um apendicolito/fecalito em sua luz (figura 1) também ajuda no diagnóstico (pois apendicite é um processo obstrutivo, mas classicamente a aparência de uma imagem em alvo (figura 2 e 4) quando apresentado em um corte transversal é um dos sinais patognomônicos.
    Em pacientes obesos ou muito distendidos não devemos indicar este exame pois a gordura do subcutâneo e os gases intestinais atrapalham a propagação do feixe de ultrassom, podendo o radiologista nem mesmo localizar o apêndice.
    Pacientes muito magros e em estágios iniciais por não ter gordura visceral o diagnóstico é dificultado por que não identificamos infiltrado, caso o apêndice ainda não apresente alterações morfológicas.
    Por esta razão o melhor exame de imagem a solicitar neste caso será a tomografia!
    O maior problema é que em muitos locais do Brasil, o médico não tem como pedir este exame...
    Nosso próximo bate papo falaremos sobre o papel da tomografia na apendicite!
    Mas na medicina a clínica é e sempre será soberana!
    Aguardem, vem coisa boa por aí!

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