Tomografia
Hoje voltamos a atacar!!
Falaremos sobre tomografia e seu papel no diagnóstico da apendicite aguda!
A tomografia funciona como se passássemos o nosso corpo em uma máquina de fatiar presunto.
Cada fatia ( do inglês, slice ) seria uma imagem formada. A capacidade de detectar alterações é maior, quanto mais fino o intervalo entre uma imagem e outra!
Graças a Deus, estas fatias são só imagens! (Risos)
Sempre é melhor fazer o exame contrastado, pois quando fazemos sem, torna-se um exame não tão sensível.
Assim como no ultrassom, podem existir alterações inespecíficas (líquido livre no abdome, gordura intra-abdominal infiltrada devido o processo inflamatório) mas sobretudo há as alterações específicas: apêndice espessado (parede > 6mm), presença de apendicolito fechando a sua luz, e a alteração mais importante - ausência de luz devido a obstrução pelo processo inflamatório!
No caso do exame contrastado, o apêndice não é preenchido pelo contraste aplicado na luz intestinal.
Dificilmente a tomografia falha neste processo.
Mas lembramos que apendicites iniciais podem não cursar ainda com alterações morfológica do apêndice. Logo a condição clínica do paciente pode nos fazer indicar o tratamento: CIRURGIA!
Aí onde nós entramos na história!
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